A fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo da fenilalanina (Phe) causado por variantes no gene PAH, que codifica a enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Essas variantes levam à deficiência total ou parcial da atividade enzimática da PAH, resultando na incapacidade de metabolizar o aminoácido Phe.
Como a enzima PAH catalisa a hidroxilação de Phe em tirosina (Tyr), a conversão de Phe em Tyr é prejudicada. Isso faz com que o aminoácido Phe se acumule no sangue e no cérebro, levando a deficiência intelectual, bem como a consequências neurológicas, neuropsiquiátricas e psicossociais.4
Se não forem adequadamente controlados, os níveis excessivos de Phe, que são tóxicos para o cérebro, interrompem a neurofisiologia normal. Níveis elevados de Phe podem levar a complicações neurológicas e neuropsicológicas graves, afetando a maneira como as pessoas com PKU pensam, sentem e agem.1,2,6,7
No Brasil, a prevalência estimada de PKU é de 1 caso a cada 25.000 nascimentos.
O American College of Medical Genetics and Genomics divulgou diretrizes em 2014 sobre o diagnóstico e o tratamento da PKU: o tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível e mantido por toda a vida; os níveis sanguíneos de Phe devem ser mantidos em entre os níveis entre 120-360 μmol/L para pacientes até 12 anos, e entre 120-600 μmol/L para pacientes com 12 ou mais anos durante toda a vida; durante toda a vida; e qualquer combinação de terapias que ajude a manter os níveis sanguíneos de Phe na faixa recomendada é apropriada3,7
Os efeitos da Phe elevada são sentidos durante toda a vida do paciente.3,7
Jovens adultos e adultos com Phe não controlada podem apresentar sintomas neurológicos, psiquiátricos e cognitivos, incluindo:
O ônus da PKU vai além do cérebro e se estende a muitos aspectos da vida adulta. Os adultos com PKU têm um risco maior de várias comorbidades multissistêmicas.8
O controle da Phe geralmente abaixa durante a adolescência, aumentando a gravidade dos sintomas neuropsicológicos e afetando negativamente a qualidade de vida.2,3
Pacientes adultos jovens e adultos podem ficar presos em um ciclo de declínio, dificultando a adesão à dieta e o controle da PKU.6,9
A base do tratamento da PKU é o controle dietético por toda a vida com uma dieta com restrição de Phe.3,10
Uma dieta com baixo teor de Phe consiste em três partes principais:3,10
Embora a dieta com restrição de Phe continue sendo a pedra angular do tratamento de pacientes com PKU, existem desafios que podem dificultar a adesão estrita dos pacientes.3,11
A redução da Phe é reconhecida como a principal estratégia no controle da PKU.3
Os níveis elevados do aminoácido Phe estão correlacionados com a gravidade dos sintomas neuropsicológicos, que geralmente melhoram com a redução dos níveis de Phe.3
De acordo com especialistas europeus, recomenda-se iniciar o tratamento o mais cedo possível e manter os níveis entre 120-360 μmol/L para pacientes até 12 anos, e entre 120-600 μmol/L para pacientes com 12 ou mais anos7
Globalmente, a abordagem para o controle da PKU tem sido uma dieta altamente restrita em Phe, terapia nutricional medicamentosa e alimentos com baixo teor de proteína. Em combinação com uma dieta com baixo teor de Phe, também estão disponíveis medicamentos prescritos.3,10
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